O holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck) entrou para a história do ciclismo neste domingo (13) ao vencer a Paris-Roubaix pela terceira vez consecutiva. Em uma prova marcada por quedas, perseguições e muita tensão, o campeão mundial superou o esloveno Tadej Pogacar (UAE Team Emirates), que mesmo após uma queda a 38 km do final, garantiu o segundo lugar. A edição de 2025 consolidou Van der Poel como um dos maiores nomes da “Rainha das Clássicas”, igualando o recorde de três vitórias seguidas de Octave Lapize (1909-1911) e Francesco Moser (1978-1980).

Como a corrida se desenrolou: pedras, quedas e estratégia
A prova começou em Compiègne sob céu nublado, com 175 ciclistas encarando os 259,2 km e 55,3 km de paralelepípedos distribuídos em 30 setores. Desde os primeiros quilômetros, ataques intensos moldaram a corrida. Pogacar, estreante na Paris-Roubaix, mostrou ambição ao liderar perseguições, enquanto Van der Poel manteve-se estrategamente protegido no pelotão.
O momento decisivo ocorreu no setor 9 de paralelepípedos, quando Pogacar perdeu o controle da bike em uma curva fechada, sofrendo uma queda que afetou seu punho esquerdo. Apesar da rápida troca de bicicleta, o esloveno perdeu tempo crítico. Van der Poel, que também enfrentou um furo no pneu no temido Carrefour de l’Arbre, administrou a vantagem com maestria, chegando ao velódromo de Roubaix com 1 minuto e 18 segundos de folga.

“É surreal vencer aqui três vezes seguidas. Pogacar me pressionou muito, mas a experiência nas pedras fez a diferença”, declarou Van der Poel, que agora tem oito vitórias em Monumentos.
Resultados do pódio e desempenho brasileiro
Posição | Ciclista | Equipe | Tempo |
---|---|---|---|
1º | Mathieu van der Poel | Alpecin-Deceuninck | 5h31’27” |
2º | Tadej Pogacar | UAE Team Emirates | +1’18” |
3º | Mads Pedersen | Lidl-Trek | +2’11” |
Destaque brasileiro: Nenhum ciclista do Brasil completou a prova deste ano. A ausência reflete os desafios do país em consolidar atletas de elite em clássicas europeias, embora nomes como Henrique Avancini (aposentado em 2024) tenham pavimentado o caminho para futuras gerações.
Análise tática: Por que Van der Poel é imbatível em Roubaix?
- Experiência nas pedras: O holandês domina técnicas de tração e equilíbrio em terrenos irregulares, essenciais para evitar quedas.
- Equipe coesa: A Alpecin-Deceuninck protegeu Van der Poel nos setores críticos, enquanto rivalizava com a UAE de Pogacar.
- Resiliência mental: Mesmo com um furo no pneu final, manteve a calma e trocou a bike em segundos.

Impacto na classificação geral do UCI World Tour
Com a vitória, Van der Poel assume a liderança do ranking mundial, ultrapassando Pogacar. O dinamarquês Mads Pedersen (3º lugar) consolida-se no top 5, enquanto Wout van Aert (4º) busca recuperar o ritmo após lesões em 2024.
O futuro das clássicas: Pogacar promete voltar mais forte
Pogacar, que terminou a prova com hematomas no braço, já sinalizou desejo de retornar em 2026:
“Aprendi que Roubaix não perdoa erros. Parabéns ao Mathieu, mas não vou desistir de vencer aqui”.
Especialistas apontam que a rivalidade entre os dois deve dominar as próximas temporadas, com Pogacar focado em conquistar seu primeiro Monumento em estrada.
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Fontes Consultadas:
- Resultados completos: ProCyclingStats
- Análise tática: CyclingNews
- Declarações pós-prova: Bikemagazine
- Contexto histórico: CyclingUpToDate